Mirê Chagas é uma mulher negra, trans e periférica em movimento. Formada em Assistência Social pela UFSC, ela é uma verdadeira representante do povo e uma mulher de luta. Desde o Ensino Médio, Mirê se dedica a combater as violências dessa sociedade limitada, iniciando sua trajetória nas lutas do movimento estudantil.
Mirê construiu coletivos importantes para a dignidade estudantil, como o Coletivo Negro de Serviço Social Magali da Silva. É co-fundadora da Rede Trans UFSC, garantindo cotas para pessoas trans, e militante da Frente Trans de Florianópolis e do FONATRANS na Região Sul. Como militante do PSOL, defende o acesso de grupos afrodiaspóricos, indígenas, periféricos e dissidentes às oportunidades acadêmicas.
Mirê Chagas acredita que a sociedade atual já colapsou, colocando a vida na Terra em uma situação crítica. Ela defende um modelo de vida ancestral que valoriza colaboração e integração com o biocosmo, propondo a reavaliação dos cânones políticos e educacionais para uma educação inclusiva. Comprometida com um mandato construído com o povo, Mirê busca fortalecer as lutas urbanas e representar as vozes da comunidade na Câmara Municipal.
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